Publicado por: André Bezerra | 08/06/2009

Ferrovias como estratégia para o desenvolvimento de Pernambuco

O Brasil pode aproveitar o atual quadro de crise econômica mundial para deixar de ser visto apenas como país emergente e se estabelecer definitivamente como uma das mais novas economias mundiais, caso venha a fazer os investimentos estruturadores necessários ao desenvolvimento do país.

Dentre os diversos investimentos necessários ao país, a melhoria na ifraestrutura do transporte de cargas, especialmente quanto ao modal ferroviário, revela-se de vital importância, pois dará maior fluxo de movimentação nos portos, o que incidirá diretamente nos resultados da nossa balança comercial.

Num país transcontinental como o Brasil, nota-se que os investimentos em ferrovias ainda são poucos, principalmente quando comparados com os países europeus. A China por exemplo, pretende investir cerca de 1,6 trilhões de yuans em ferrovias e espera até 2020 chegar a 120 mil quilômetros de malha ferroviária em operação.

Segundo informações do DNIT, a malha ferroviária brasileira para o serviço público de transporte de carga tem aproximadamente 28,5 mil quilômetros, o que representa apenas 20% na distribuição da matriz de transporte do Brasil.

A AD/Diper por sua vez informa que em Pernambuco a malha conta com apenas 900 quilômetros de extensão, o que representa pouco mais de 3% da malha ferroviária nacional.

A nova Transnordestina aparece neste momento com uma “luz no fim do túnel” trazendo um novo pensamento da matriz de transporte e uma nova perspectiva para o desenvolvimento de Pernambuco, visto que o Estado será “cortado” em toda sua extensão pelos trilhos da ferrovia.

Grandes investimentos poderão surgir a partir da concepção da facilidade e do menor custo do escoamento da produção e da ligação com o Complexo Industrial e Portuário de Suape.

A integração dos municípios por sua vez trará desenvolvimento também às cidades do interior, tais como as localizadas no pólo gesseiro do Araripe, no pólo de fruti e vitivinicultura do vale do São Francisco, no pólo de confecções do Agreste, etc.

Pernambuco vislumbra um novo tempo, e temos visto isso com bons olhos, tanto que a partir de agora estaremos aqui juntos nessa caminhada, trazendo informações que nos levem a refletir e ajudar nosso Estado no rumo ao desenvolvimento e à consolidação como a Capital do Nordeste, e assim continuarmos a dizer bem alto para o Brasil: “Sou de Pernambuco, sou o Leão do Norte.”


Respostas

  1. Ólá!

    Ótimo post, André!

    Realmente, não tem como aceitar que um País de dimensões transcontinental como é o nosso Brasil, venha a se dar ao luxo de menosprezar o potencial ferroviário, potencial esse que nos colocaria em situação de igualdade no complexo mundo globalizado e sua disputa por fatias de mercado e sobrevivência.

    Pernambuco tem tudo para ser além de capital do nordeste capital do mundo, mostrando a todos quem somos, nosso potencial, nossa energia e nosso povo.

    O HOJE, CONHECE O BRASIL E SUA GRANDEZA. O BRASIL, HOJE VAI CONHECER QUEM É PERNAMBUCO! AVANTE LEÃO DO NORTE!

    Forte abraços,

    Prof Mario Costa


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